sexta-feira, 9 de abril de 2010

Cotidiano



Escrever, tarefa difícil, ainda mais para pessoas sinceras como eu que mantém as portas dos bons sentimentos sempre abertas. Não espero que as pessoas entendam os meus escritos, apenas escrevo com intenção de buscar alívio para minhas dores, quiçá mantidas em segredo; e quem sabe com isso auxiliar alguém, trocar ideias, construir amizades com bases sólidas. A vida nos reserva tantas surpresas que às vezes pensamos estar sozinhos, mas esta é uma certeza que tenho, nunca estamos sós, vamos construindo ao longo do caminho, traçando objetivos, e se pararmos para observar os saldos são muito mais positivos que negativos. Neste momento eu deveria exatamente estudar para uma prova difícil na faculdade, estou tensa, matéria de difícil entendimento para mim (Lógica Transcendental). Também, resolvi voltar a estudar depois dos quarenta, já monorrenada, com insuficiência renal, mas eu sempre corri atrás de tudo na vida, nunca deixei me abater, não seria agora que isso aconteceria. E que grata surpresa me superar a cada dia, embora os momentos onde a vontade de largar tudo apareça. Me sinto como a crisálida que vai devagarinho transformando-se em borboleta, até deixar o casulo. Essa transformação é perene, mas vamos alçando nosso vôo, como a borboleta, afinal nada melhor do que viver cada dia extraindo as coisas boas que ele possa oferecer. Só assim mostramos o que somos e crescemos simultâneamente.E como dizia Sócrates: "O grande segredo para a plenitude é muito simples: compartilhar".
"O amor é o sentimento dos seres imperfeitos, posto que a função do amor é levar o ser humano à perfeição." -- Aristóteles

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