Para quem tem seu PAI presente ou é um, FELIZ DIA DOS PAIS!
A perda do pai começa a nos ensinar o valor do tempo. O
que não fizemos, a visita e o gesto adiados, a palavra não dita, a
compreensão não exercida, o papo azedado, a advertência desdenhada, o
convite abandonando sem resposta, o interesse desinteressado, tudo isso
volta, massacrante, cobrando-nos o egoísmo. O tempo deixa de ser
exercício de desperdício gratuitos e começa a se transformar num bem
maior: o que ensina a arte de uma convivência que com ele nunca se soube
exercer e, já, o tempo não há de recuperar.
Artur da Távola